Entenda a conexão entre doenças neurológicas e depressão — e porque essa relação merece a sua atenção.
Muitas vezes, quando pensamos em doenças neurológicas, os sintomas físicos são os primeiros que vêm à mente: tremores, perda de memória, alterações motoras. Mas e o impacto emocional? O que sentimos também faz parte do que o corpo expressa e, em muitos casos, a depressão é um dos primeiros sinais que merecem ser ouvidos.
A depressão é um transtorno comum e sério, que segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Ela pode surgir de uma combinação de fatores genéticos, biológicos e ambientais e muitas vezes está presente em indivíduos que enfrentam condições neurológicas, como epilepsia, doença de Parkinson, doença de Alzheimer, esclerose múltipla e outras enfermidades neurodegenerativas. Em algumas situações, os sintomas depressivos aparecem antes mesmo de alterações mais visíveis da doença.
O impacto emocional das doenças neurológicas
A ciência mostra que pacientes com doenças neurológicas têm maior risco de desenvolver depressão e, em casos mais graves, ideação ou comportamento suicida. Isso porque, além dos desafios físicos e cognitivos, essas condições muitas vezes trazem sentimentos de perda de autonomia, medo do futuro, alterações na rotina e no convívio social.
No caso da doença de Parkinson, por exemplo, estudos apontam que a depressão pode estar presente desde os estágios iniciais da enfermidade — e, em alguns casos, até anteceder o diagnóstico em anos. Algo parecido ocorre com patologias como esclerose múltipla e doença de Alzheimer, que também impactam diretamente a saúde emocional do paciente, especialmente no momento do diagnóstico ou durante as fases de evolução mais acentuada.
Um olhar atento pode salvar vidas
Em muitos casos, os sintomas da depressão — como apatia, tristeza persistente, perda de interesse e alterações no sono ou no apetite — podem ser confundidos com manifestações da própria condição neurológica. Por isso, é fundamental que profissionais de saúde, familiares e os próprios pacientes fiquem atentos a aspectos como mudanças de comportamento, sentimentos de desesperança ou isolamento social.
A boa notícia é que, com acompanhamento adequado, é possível oferecer suporte emocional e tratamentos eficazes que melhoram significativamente a qualidade de vida.
Cuidar da mente é parte essencial do tratamento de doenças neurológicas. Por isso, neurologistas, psiquiatras e outros profissionais devem trabalhar juntos, a fim de considerar não apenas os sintomas físicos mas também a saúde emocional e o bem-estar do paciente.
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